quinta-feira, 17 de junho de 2010

Educação Física: aulas tradicionais ou livres

Educação Física: aulas ensino tradicional ou aulas livres
José Rubens de Paula
Lesionando a 33 anos Educação FisicaFísica, venho observando os modelos apresentados por profissionais da área em muitas instituições de ensino, principalmente nas escolas públicas e questiono a forma de aplicação dos conteúdos que muitos profissionais adotam. Principalmente os profissionais atuais, quando verificamos que apenas jogam bolas nas mãos dos alunos e poucos ensinam em sua prática pedagógica. Tenho visto que a nível deem nível de 1º grau o trabalho efetuado no ensino fundamental é fraco, com poucas dinâmicapouca dinâmica e com um trabalho de coordenação motora ineficaz. Não sabem aproveitar os conhecimentos das crianças, poucos estímulos, sem criatividade e repetitivos. Escolhem um projeto qualquer e trabalham o ano todo, sem diversificar, acabando no final jogando bolas ao vento. Em algumas escolas só dão futebol o ano inteiro, sem sequer dar os fundamentos básicos ou jogos pré-desportivos de forma a dinamizar ou fazer com que a criança participe, conheça os modelos e as alternativas. Dizem que dão liberdade para que a criança escolha o que eles bem entendam. A meu ver ou é comodismo ou não sabem ensinar as modalidades tradicionais. Não querem ensinar basquete, handebol, vôlei, futsal, futebol de campo, o atletismo e outra modalidade dependendo das disponibilidades da escola, tal como sempre foi feito, por considerarem ultrapassados ou porque as crianças não querem. Se você não ensinar e não dinamizar este processo é natural que as crianças não gostarão, porém tenho a certeza, o não praticar não oportuniza a criança de conhecer as diversidades. Retira da criança a oportunidade de aprender novas técnicas, novos movimentos, criar novos amigos, respeitar as individualidades, dominar seu corpo e suas limitações, novas regras e acima de tudo sobreviver aos obstáculos vividos. Aprendendo com os desafios e as derrotas a sobreviver, a tirar conclusões e criar alternativas para se reerguer. Tudo o que a escola tradicional aplica ou procura levar estas disponibilidade as ccrianças. Com o passar do tempo ela mesmo escolhera qualquer dos modelos apresentados para seguir seja como profissional ou de forma recreativa. Porém sempre terá uma história para contar e dela terá um modelo a ensinar. Talvez você me critique pelo meu tradicionalismo, porém, vejo a graça da satisfação quando um educando aprende a arremessar no handebol ou no basquete, quando da uma cordada no voleyvôlei de forma correta, aplica uma jogada ensinada no futebol. Esta sempre disponível quando é convidado para uma pelada qualquer pois, pois conhece os elementos básicos, mesmo não sendo um exímio jogador mais participa, faz comentários e propõem jogadas. Tendo visto no modelo que alguns pregam alunos que não possuem a mínima vontade para nada, a não ser jogos eletrônicos e modelos que pouco acrescentam na formação do jovensdo jovem. Tenho a certeza que tal como vou ser criticado pelo presente artigo, escrito de forma simples, alguns colegas poderão contribuir para o presente assunto.

2 comentários:

  1. Interessante seus questionamentos professor, e lhe digo que já pensei EXATAMENTE como o senhor durante longo tempo, com a mesma crítica. Porém hoje, compartilho de um pensamento completamente diferente. Penso que a Educação Física é muito mais ampla e abrangente que handebois,basquetebois,voleibois e futebois da vida. se for somente isso, se torna inútil para a sociedade. Concordo em partes com sua base, os perfis citados, tanto de alunos e professores, mas questiono: O que acrescenta a vida do educando saber ou não arremessar uma bola de handebol? A pelada, citada no seu texto, tem caracter totalmente lúdico, de brincadeira, então,para que jogadas? Técnicas? Por que forçar uma criança à correr, se naquele momento ela quer saltar? Por que forçar uma criança a volear uma bola,se ela quer lançar com as duas mãos? Educação Física é expressão, é crítica, é a criança em sua forma mais pura como SER SOCIAL. Penso ter contribuído com esses questionamentos.
    Prof.Me. Carlos Eduardo Marinho
    Ex-atleta profissional, professor universitário, Mestre em Ciências do Movimento.

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